domingo, 6 de março de 2011

Chocolate de Lasse Hallström (Chocolat)

Antes de tudo, eu queria dizer que esse post é uma resposta ao comentário do usuário ian, que pediu por um filme que ele gostasse ou qualquer filme bom. Vou fazer sobre algo que ele gosta! E, se você também quiser uma resenha, não se esqueça de comentar no post de promoção, ok?

Diálogo do filme: "Garoto 1: I hear she is an atheist.
Garoto 2: What's that?
Garoto 1: I don't know."
Vale a pena: Johnny Depp de pirata (mas antes do Caribe), se você gosta de dramas mais leves e românticos.
Não vale a pena: Se você estiver com fome (os chocolates são apetitosos), se você não gosta de dramas, se você não gostar de filmes mais parados.
Gostei? Sim, sim...
Detalhe que provavelmente só eu reparei: Okay, na verdade qualquer um pode ter reparado isso, mas eu não conseguia parar de pensar que a Josephine (Judi Dench) era a Bárbara de Notas sobre um escândalo.

Do que se trata o filme:
O filme trata da modificação que sofre uma pequena vila localizada no meio do nada na França com a chegada de duas moradoras mais modernas. Quando Vianne e Anouk chegam, se recusando a ir à Igreja e abrindo uma loja de chocolates em plena quaresma, elas iniciam uma lição que tal vila jamais irá esquecer. Além disso, ele trata da dificuldade sofrida por elas para de adaptar e aprender a viver em um lugar tão tradicional.

Os meus comentários:
Primeiro de tudo, eu preciso fazer uma pequena reclamação: por que diabos uma vila francesa falaria inglês? Tudo bem, eu entendo que não quisessem trabalhar apenas com falantes de francês, mas que fizessem uma vila inglesa, então! Me desculpem, mas tal detalhe me deixou extremamente irritada. Mas, com exceção disso, eu acho esse filme uma delícia para se assistir no meio da tarde com uma barra de chocolate. Ah, sim, e antes de tudo, no momento #ficadica, assistam o filme com uma barra de chocolate. Senão, a vontade vai te fazer levantar da cadeira e ir buscar uma!

A história trata, na realidade, de um choque entre tradições, um tema bastante atual dado os problemas entre cristãos e muçulmanos na Europa, mas em uma época em que tal problema não era tão visado. Assim, ele acaba mostrando as diferenças entre a antiga tradição maia da família de Vianne e as tradições cristãs da vila em que elas abrem a loja. É divertido ver, por exemplo, como os habitantes nativos ficam assustados ao ver a "feitiçaria" de adivinhar os sabores preferidos usados por Vianne, e também como essa também tem os seus preconceitos, como achar que todos os moradores da vila são eternos conservadores.

Em um momento do filme, para trazer um pouco de amor à vida de Vianne, aparecem piratas na vila, o que faz com que a sua guerra aumente. Com um prefeito que não tem medo de fazer fofocas no caso de destratar os cidadãos menos integrados, a cidade acaba em um ponto no qual tudo tem que ser resolvido, o que leva ao desfecho do filme. E só para comentar duas coisas: historiadores, existiam piratas como esses nos anos 1960? ; e Johhny Depp, você sempre quis ser um pirata famoso, não?

Por fim, eu queria comentar mais um fator que torna esse filme mais especial, que é o fato de ele ser um apanhado de histórias sobre as pessoas daquela vila. Com tal recurso, o filme se torna pouco repetitivo e mais dinâmico, uma vez que trata das mudanças que vão ocorrendo não só com as protagonistas, mas também com diversas outras pessoas, o que mostra como tais mudanças afetam toda a dinâmica da vila.

E assim eu termino o meu primeiro post focado a um leitor. E aí, vocês gostaram? Ian, você gostou? Comentários, abaixo!
Beijos!

Um comentário:

  1. Hahaha, eu adorei o post, Kah, mesmo, ainda mais porque, você sabe, eu adoro esse filme. E, ah, você tem razão sobre o Johnny Depp, tenho certeza de que ele sempre quis ser um pirata, hahaha!

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